quantos?

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22.9.11

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Sentei-me e fiquei a olhar para isto, para este ecrã sem noção do tempo a passar, sem saber de que forma conjugar frases, letras, pontuação. Não sei o que escrever.
Toda eu estou uma imagem que não sou de momento, não sou de todo o que aparento hoje, ontem e quem sabe amanhã e depois.
Tenho rido, conversado, saído, convivido o suficiente até, mas por dentro as coisas não se alteram, parece que não há maneira nenhuma de tirar isto de dentro de mim. Como se já se tivesse acomodado, como se não tivesse força suficiente para o alterar.
Quando fico sozinha vem tudo à tona, e por qualquer coisa a mais simples que seja, tropeço de novo. Como se de dia fizesse sempre um longo e custoso caminho, e a noite, essa fria e ventosa, me trouxesse a retroceder mais de metade do mesmo.
Estou apática só isso, cada vez sei menos para onde me virar.

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